Após o Dia Nacional da Música Popular Brasileira (MPB), a Bahia Notícias levanta a questão central: “O que é MPB?”. O debate, que marcou por 38 anos as aulas de História da Música Popular Brasileira na Universidade Federal da Bahia (UFBA), ainda gera discussões entre artistas e o público nas redes sociais. Para o professor de música da UFBA, Tom Tavares, a resposta é simples: MPB abrange tudo o que é produzido no Brasil ou por brasileiros. Ele enfatiza que a música é um produto, com respostas variadas dos alunos em suas aulas, indo do samba ao maracatu. O conceito, contudo, diverge do que as plataformas de streaming, como Spotify, classificam como MPB, associando o termo a artistas dos anos 60 e 70, como Maria Bethânia e Gilberto Gil. Tavares aponta que o termo MPB surgiu com o Festival de Música Popular Brasileira, um concurso anual de canções criado em 1960. O festival lançou nomes como Gilberto Gil e Caetano Veloso, além de Elis Regina e Chico Buarque, que se tornaram referências. A MPB, porém, precede os festivais, com a homenagem a Chiquinha Gonzaga, nascida em 17 de outubro de 1847. Chiquinha Gonzaga, pioneira na música brasileira, foi instrumentista, compositora e fundadora da primeira sociedade de direitos autorais no Brasil. Para Tom, ela superou preconceitos e abriu caminhos para as mulheres na música. Ao analisar a atualidade, o professor comenta sobre a “Nova MPB”, que, segundo ele, é um termo de marketing. Artistas como Liniker e Lagum
MPB em Xeque: O Que É e Por Que a Renovação Não Acontece?
Análise aprofundada sobre a MPB: de Chiquinha Gonzaga aos novos artistas, a busca por originalidade e a influência da IA na música.

0
visualizações
0
curtidas
0
comentários
0 Comentários
Entre para comentar
Use sua conta Google para participar da discussão.
Política de Privacidade
Carregando comentários...
Escolha seus interesses
Receba notificações personalizadas