O cenário político brasileiro foi sacudido por tensões em torno do projeto de lei antifacção. O relator na Câmara, Guilherme Derrite, cedeu à pressão do presidente Lula e recuou da proposta de equiparar facções criminosas a terrorismo, resultando no adiamento da votação. O governo celebrou a mudança, enquanto a questão da divisão de recursos apreendidos de criminosos entre a União e os estados também gerou debate, com governadores defendendo leis penais mais severas. No Senado, a recondução de Paulo Gonet à Procuradoria-Geral da República (PGR) foi aprovada por margem apertada. Paralelamente, a corrida para as eleições de 2026 já influencia o cenário político. Pesquisas recentes indicam um empate técnico entre os principais pré-candidatos e revelam altos índices de desaprovação ao governo. A atual regra fiscal também surge como um fator limitante para promessas e gastos futuros.