A juíza Adriana de Jesus Pita Colella, que atua no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-SP), está no centro de uma controvérsia que envolve a conciliação entre vida pessoal, formação acadêmica e as responsabilidades de um cargo público de alta hierarquia. Adriana, que trabalha em Santos, no litoral paulista, deve concluir o curso de medicina no final do ano. O caso levanta questionamentos sobre como a magistrada conseguiu cumprir a carga horária exigida nas duas atividades simultaneamente.
O curso de Medicina é conhecido por sua exigência de dedicação integral. O internato, última fase da graduação, demandou da juíza uma presença superior a 90% das aulas na Santa Casa de Santos, entre 2024 e 2025, com horário das 8h às 17h. Contudo, seu expediente no TRT-2 é das 11h30 às 18h.
A incompatibilidade de horários sugere que, por quase dois anos, a juíza precisaria estar em dois lugares ao mesmo tempo, algo comparado à 'bilocação', um fenômeno comumente associado à religião católica. Fora desse contexto religioso, a situação não foi vista com bons olhos, o que resultou na abertura de uma apuração.
A situação da magistrada-médica gerou debates internos. Outros juízes tentaram impedir a promoção de Adriana de Jesus, que, no mês passado (outubro/2025), foi promovida a juíza titular do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região. Os pedidos de impedimento, no entanto, foram negados pelo presidente do TRT da 2ª Região, o desembargador
Juíza do TRT-SP Divide Opiniões: Medicina, Investigação e a Possível 'Bilocação'
Magistrada concilia curso de medicina e cargo no TRT-SP, gerando polêmica e investigação. Entenda o caso!
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