A discussão sobre o impacto da tecnologia no mercado de trabalho e a possível substituição de empregos é um tema constante. Em diversos setores, a dúvida persiste: as máquinas irão substituir as funções humanas? Na área de segurança patrimonial, essa incerteza se intensifica com o avanço das câmeras inteligentes, softwares de análise em tempo real e drones autônomos. Se as máquinas conseguem identificar riscos e monitorar ambientes 24 horas por dia, qual seria o papel dos vigilantes? A resposta, no entanto, aponta para uma direção diferente: a inovação não elimina funções, mas sim expande o papel dos profissionais e cria novas possibilidades de carreira. Especialistas do setor denominam essa transformação como Segurança 4.0, um modelo que integra análise de dados, monitoramento inteligente e interação humana para oferecer soluções mais completas e estratégicas. A ideia de substituição por robôs é mais um mito do que uma realidade. No setor de segurança, a experiência demonstra que as soluções tecnológicas atuam como extensões do olhar.