A comercialização de bilhetes da TAAG no mercado informal, especialmente nas rotas Cabinda-Luanda e vice-versa, tem causado indignação entre os passageiros. O preço das passagens nesses canais não oficiais varia entre 40 mil e 100 mil kwanzas (equivalente a 42 e 105 euros), devido à indisponibilidade de bilhetes nos canais oficiais. A companhia aérea TAAG não oferece bilhetes na classe econômica para Luanda até 31 de dezembro de 2025. A falta de explicações por parte da TAAG sobre essa situação, que se tornou comum, é criticada. O analista João Chimpolo Luzolo, em declarações à DW, afirma que essa situação demonstra fragilidade institucional. Ele destaca que a ausência de bilhetes nos canais oficiais e o reaparecimento em esquemas paralelos geram um sentimento de abandono nos cidadãos, que vai além de um problema técnico da aviação. A província de Cabinda, já isolada geograficamente, vê seu direito de mobilidade comprometido com a falha no transporte aéreo. Luzolo defende que a TAAG precisa se pronunciar, explicar o que está acontecendo e agir com transparência, que é uma obrigação e não um favor. A continuidade do silêncio alimenta a desconfiança, impulsiona o mercado paralelo e agrava o distanciamento entre o Estado e a população. Um comerciante informal, conhecido como "muambeiro", que compra bilhetes diretamente da TAAG para revender, revelou que é preciso apresentar uma cópia do BI e ter entre 40 mil e 50 mil kwanzas (42 e 52 euros)
Escândalo Aéreo! Bilhetes da TAAG no Mercado Negro Explodem em Preços, Revoltando Passageiros
Passageiros enfrentam preços exorbitantes em bilhetes da TAAG no mercado paralelo, com passagens esgotadas nos canais oficiais. Falta de transparência e isolamento de Cabinda são as principais queixas.
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