O governo alemão afirmou, nesta quarta-feira (19), que o chanceler federal Friedrich Merz não se desculpará por suas declarações sobre Belém, no Pará, feitas após a COP30. Segundo Stefan Kornelius, porta-voz do governo, não houve ofensa e as relações entre os dois países permanecem inabaladas. Kornelius negou, em coletiva de imprensa em Berlim, que Merz tenha demonstrado "desagrado" ou "repulsa" pela capital paraense. Ele explicou que a fala do premiê foi mal interpretada, referindo-se ao cansaço da comitiva após uma longa viagem e noites com pouco descanso. Kornelius destacou que a impressão geral de Merz sobre o Brasil foi "muito positiva", ressaltando que o país é o parceiro mais importante da Alemanha na América do Sul, tanto em termos geopolíticos quanto econômicos. O porta-voz esclareceu que o comentário de Merz de que ninguém da delegação quis "ficar em Belém" refletia o desejo dos jornalistas de retornar para casa após um voo noturno e um dia intenso de trabalho. Kornelius afirmou que Merz disse que a Alemanha é um dos países mais bonitos do mundo, mas que o Brasil também está entre os mais bonitos. Questionado sobre a possibilidade de Merz pedir desculpas, Kornelius respondeu com um enfático "Não, duas vezes". Merz esteve em Belém nos dias 6 e 7 de novembro para a COP30. Ao retornar à Alemanha, o chanceler ironizou sua estadia na capital paraense em discurso no Congresso Nacional do Comércio. A fala gerou críticas de autoridades brasileiras
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