No Hospital de Clínicas de Porto Alegre, o enfermeiro Luís Felipe Pires, de 40 anos, encontrou uma maneira inovadora de incentivar a doação de sangue: a música. Há 16 anos na instituição, Pires observa de perto a necessidade constante de manter os estoques abastecidos. Sua ligação com o hospital é profunda, quase familiar, e a preocupação com a escassez de sangue o motivou a agir. O hospital enfrenta dificuldades, especialmente com o tipo sanguíneo O, e a situação afeta a realização de cirurgias e procedimentos complexos. Patricia Seltenreich, coordenadora de Captação do Banco de Sangue do HCPA, explica que o ideal seria receber 80 doadores por dia, mas a média atual é a metade disso, o que representa uma zona crítica.