A direção dos Correios solicitou ao governo federal um empréstimo de aproximadamente R$ 20 bilhões, visando a estabilização financeira da estatal até 2026. O valor solicitado é equivalente ao faturamento anual da empresa, que atingiu R$ 18,9 bilhões em 2024. As negociações estão sendo conduzidas pelo Tesouro Nacional, envolvendo um consórcio de bancos liderado pelo Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e outras instituições privadas. A proposta prevê que o Tesouro Nacional atue como avalista do empréstimo, facilitando o acesso ao crédito. Em contrapartida, os Correios deverão implementar um plano de reestruturação, que inclui a redução de gastos com pessoal, um novo Plano de Demissão Voluntária (PDV) e a regularização de passivos trabalhistas e previdenciários. Técnicos da estatal afirmam que o montante solicitado cobre as necessidades de caixa até 2026. A situação financeira da empresa é delicada, com um prejuízo de R$ 7 bilhões no primeiro semestre e um patrimônio líquido negativo de R$ 8,7 bilhões. O balanço financeiro também revela dívidas trabalhistas e previdenciárias superiores a R$ 13 bilhões, além de débitos com fornecedores e o plano de saúde dos funcionários. Apesar de sucessivas captações de recursos, como R$ 550 milhões em 2024 e R$ 1,8 bilhão em junho deste ano, o endividamento continua crescendo. A crise financeira se intensificou no último ano, segundo a antiga gestão, após a implementação da “taxa das
Correios em Crise: Empréstimo Bilionário e Futuro Incerto da Estatal
Correios buscam R$ 20 bilhões para equilibrar as contas até 2026. Governo articula empréstimo com bancos, mas exige reestruturação e cortes.

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