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COP30: Sucesso ou Fracasso? Cúpula do Clima no Brasil Deixa Indígenas Divididos

Encontro histórico em Belém teve avanços em direitos indígenas, mas também decepções e protestos. Entenda os resultados da COP30 e seus impactos.
COP30: Sucesso ou Fracasso? Cúpula do Clima no Brasil Deixa Indígenas Divididos
Após duas semanas de negociações em Belém, no Brasil, a cúpula climática COP30 da ONU apresentou resultados mistos, segundo delegados indígenas. O evento registrou a maior participação indígena na história da COP e promessas importantes, mas também protestos acalorados e frustrações de última hora. Kleber Karipuna, coordenador executivo da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), uma das principais organizações indígenas do Brasil, afirmou que a cúpula foi histórica para os povos indígenas e resultado da luta indígena para estar na COP, não apenas em número, mas também em qualidade de participação. Ele ressaltou que nem tudo foi conquistado como esperado, com a necessidade de demarcação de muito mais terras indígenas. Um dos principais resultados da cúpula foi o Intergovernmental Land Tenure Commitment (ILTC), um compromisso histórico para reconhecer os direitos de posse de terras indígenas em mais de 160 milhões de hectares (395 milhões de acres) – uma área do tamanho do Irã – em países de florestas tropicais, incluindo Brasil, Colômbia e República Democrática do Congo, até 2030. Kleber destacou que este foi um dos resultados mais positivos esperados na COP30. Somente no Brasil, 63 milhões de hectares (156 milhões de acres) de terras indígenas estão prometidos para proteção, gestão e posse. Além disso, o Forest Tenure Funders Group (FTFG) anunciou uma promessa renovada, totalizando US$ 1,8 bilhão, para apoiar
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