A Confederação Nacional da Indústria (CNI) manteve a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2,3% para 2025, porém revisou para baixo a estimativa de expansão da indústria, agora em 1,6%. Essa é a segunda vez que a projeção da indústria é reduzida. Os dados são do Informe Conjuntural do terceiro trimestre, divulgado na sexta-feira (17). O desempenho da economia está sendo sustentado pela agropecuária, com previsão de crescimento de 8,3%, e pelos serviços, que devem avançar 2%. Já a indústria de transformação deve ter um crescimento modesto de 0,7%, menos da metade da estimativa inicial de 1,9%. A indústria extrativa se destaca positivamente, com projeção de alta de 6,2%, impulsionada pela alta produção de petróleo.
A indústria de transformação é o setor industrial que mais perdeu ritmo em relação ao ano anterior, quando cresceu 3,8%. Essa queda é atribuída à taxa Selic, considerada o “principal entrave”, à diminuição da demanda, ao aumento das importações e às tarifas adicionais impostas pelos Estados Unidos (EUA). Mário Sérgio Telles, diretor de Economia da CNI, explicou que a taxa Selic em 15% é o maior patamar em quase 20 anos, o que reduz a demanda, especialmente por bens industriais, devido à menor expansão do crédito. A projeção é de queda de 5,5% nas concessões de crédito, enquanto no ano passado o crescimento foi de quase 11%. A alta taxa de juros visa controlar a inflação, que deve
CNI Acende Alerta! Indústria Desacelera, Mas Há Luz no Fim do Túnel?
Queda na indústria preocupa, mas agropecuária e serviços impulsionam o crescimento. Entenda os impactos da Selic alta e das importações.

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