As ferramentas de inteligência artificial (IA) estão cada vez mais presentes no mundo jurídico, atuando como consultoras. Um exemplo disso é o caso de Staci Dennett, residente do Novo México, nos Estados Unidos, que utilizou o ChatGPT para auxiliá-la em um processo judicial. Entre os comandos dados ao chatbot, ela solicitou: “Destrua meus argumentos”.
Staci, proprietária de uma empresa de fitness, recebeu uma intimação por dívida não paga. Ela recorreu à IA da OpenAI para obter orientação sobre como responder à notificação. Em entrevista à NBC News, Staci revelou que costuma usar a IA em seus negócios e vida pessoal, mas nunca havia usado a ferramenta em questões judiciais. Após as consultas, ela recebeu modelos e rascunhos de argumentos, pedindo ao chatbot que identificasse falhas em sua lógica.
“Eu dizia ao ChatGPT para fingir que era um professor de Direito de Harvard e destruir meus argumentos. Destruí-los até eu tirar nota máxima na tarefa”, relatou Dennett. Como resultado, Staci economizou mais de US$$ 2 mil em relação à dívida original, uma vitória que ela atribui, em grande parte, à IA. Os advogados da parte contrária chegaram a elogiar seu conhecimento sobre a lei e os procedimentos judiciais.
Empresas como o Google alertam para os riscos de usar IA para aconselhamento médico, jurídico ou financeiro. A xAI, de Elon Musk, também adverte contra o uso de seus recursos para decisões financeiras, legais ou médicas.
Embora o
ChatGPT no Tribunal: Ela Venceu a Justiça Pedindo ao Robô para 'Destruir' Seus Argumentos!
Uma moradora do Novo México usou o ChatGPT para se defender em um processo judicial e teve sucesso, economizando dinheiro e impressionando os advogados adversários. A IA está transformando o direito, mas exige cautela.

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