Brasil Rumo ao Recorde: Demanda Explosiva por Fertilizantes Impulsiona Importações em 2025!

O agronegócio brasileiro mostra força! Importações de fertilizantes em alta, exportações aquecidas e um cenário promissor. Descubra os detalhes e os desafios do setor!

O mercado de fertilizantes no Brasil segue em expansão em 2025. Conforme o relatório semanal da StoneX, entre janeiro e setembro, as importações nacionais dos principais produtos do segmento registraram um aumento de aproximadamente 6% em comparação com o mesmo período de 2024. Se o ritmo persistir até dezembro, o Brasil poderá alcançar um novo recorde em importações. As exportações do agronegócio brasileiro atingiram US$ 14,95 bilhões em setembro de 2025, segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e analisados pela Consultoria Agro do Itaú BBA. Esse valor representa um crescimento de 5% em relação a agosto e um avanço de 6,2% em comparação com setembro de 2024, consolidando a recuperação das vendas externas do setor. O complexo soja continua liderando as exportações. O Brasil embarcou 7,3 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 20% em relação ao ano anterior, com preços estáveis em US$ 423,1 por tonelada. A China absorveu 92% do total exportado. No caso do farelo de soja, houve um aumento de 19% nos embarques, totalizando 2,1 milhões de toneladas, mas com queda de 23% nos preços médios, para US$ 315,7/t. O óleo de soja registrou uma redução de 27% nos volumes, com 64 mil toneladas exportadas, enquanto o preço médio subiu 20%, atingindo US$ 1.149,6/t. O destaque do mês foi o desempenho das carnes, especialmente a bovina in natura, que atingiu 315 mil toneladas, o maior volume mensal da história, conforme

o Itaú BBA. O aumento foi de 25% em comparação com o ano anterior, com preços 24% superiores, chegando a US$ 5.617/t. A carne de frango in natura também apresentou crescimento, com 415 mil toneladas exportadas, alta de 20% em relação a agosto. O preço médio, no entanto, teve queda anual de 6,5%, ficando em US$ 1.828/t. A carne suína registrou um recorde mensal de 134 mil toneladas, um avanço de 25% em relação a setembro de 2024, com preço médio de US$ 2.581,6/t. No setor sucroenergético, o cenário foi misto. As exportações de etanol aumentaram 61%, totalizando 265 mil m³, apesar da queda de 3,5% nos preços, que ficaram em US$ 534,6/m³. Por outro lado, as vendas de açúcar VHP caíram 16%, para 2,9 milhões de toneladas, com preços 13% menores (US$ 395,1/t). O açúcar refinado também recuou 23%, com preço médio de US$ 474/t, uma redução de 7,6% em relação ao ano anterior. As exportações de milho totalizaram 7,6 milhões de toneladas, um aumento de 18% em relação a setembro de 2024, com preços médios 5% maiores, em US$ 201,1/t. O algodão também registrou um avanço de 6% no volume exportado, atingindo 179 mil toneladas, mesmo com queda de 9% nos preços médios. As exportações brasileiras para os Estados Unidos somaram US$ 2,6 bilhões em setembro, uma queda de 20% em relação ao mesmo mês de 2024 e 9% abaixo de agosto de 2025. Os produtos do agronegócio representaram 26% desse total (US$ 672 milhões), com retração de 40% na receita anual e 12% em relação ao mês anterior. Os itens mais afetados foram os florestais (madeira e papel), o café verde e torrado, a carne bovina e o açúcar. Entre os produtos mais atingidos pelo tarifaço americano, o café brasileiro lidera as perdas. O volume exportado caiu 47%, enquanto a receita recuou 31,5%, somando US$ 113,8 milhões. Nos Estados Unidos, os preços do café subiram 3,6% em agosto, o maior aumento mensal em 14 anos, acumulando alta de 20,9% em 12 meses, segundo o Escritório de Estatísticas do Trabalho americano. Durante uma videoconferência entre os presidentes Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva, o tema foi discutido, com Trump reconhecendo que os consumidores americanos “sentem falta do café brasileiro”. De janeiro a setembro de 2025, as exportações do agronegócio mantêm um desempenho positivo em segmentos-chave. O complexo soja cresceu 5% em volume, enquanto o complexo de proteínas apresentou alta média de 16% nas carnes bovinas e 14% nas suínas. A celulose avançou 15%, e o fumo, 19%. Em contrapartida, produtos como açúcar, suco de laranja e trigo registraram retrações significativas no acumulado do ano.

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