Keila e Jaloo não apenas se apresentaram, mas também se destacaram diante de líderes mundiais. Para quem acompanhou, foi um momento simbólico: a música da Amazônia, que normalmente se restringe a eventos e festivais da região, ganhou destaque no centro da discussão climática global. Longe dos corredores da COP, o projeto encontrou outro tipo de impacto. Os shows gratuitos na Casa Apoena e na Casa Ninja Amazônia, dois locais importantes da cena local, ficaram completamente lotados, com filas que se estendiam por quadras. O público não era exatamente o mesmo da conferência: predominavam fãs da cena paraense, frequentadores de festivais como Se Rasgum, Psica e Lambateria. Para muitos, foi simplesmente "um grande show de Keila e Jaloo com convidadas internacionais", algo incomum mesmo para uma cidade acostumada a encontros musicais inesperados. O que se viu foi uma recepção calorosa e barulhenta: gritos, celulares para o alto, pessoas cantando refrões de músicas locais enquanto artistas internacionais observavam curiosas a reação, e também participavam com entusiasmo dos shows. A convivência intensa do grupo e o entusiasmo do público geraram um apelido que circulou rapidamente em conversas, DMs e grupos de WhatsApp da cidade: "as Spice Girls da COP". O nome, sempre dito com humor e carinho, tornou-se uma espécie de marca informal para o grupo e ajudou a consolidar a imagem de uma equipe improvável que funcionou de maneira surpreendente.
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Esta matéria foi adaptada e reescrita pela equipe editorial do TudoAquiUSA
com base em reportagem publicada em
UOL
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