Francisco Pinto Balsemão, figura central da democracia portuguesa, faleceu esta terça-feira, aos 88 anos. Deputado na ditadura, fundador do PSD, do jornal Expresso e da SIC, Balsemão foi muito mais do que um político; foi um jornalista que deixou uma marca indelével. Casado, pai de cinco filhos e adepto do Sporting, o político manteve-se ativo até aos últimos meses de vida, com um senso de humor notável e recusando o discurso pessimista que assombra o jornalismo atual.
Nascido em Lisboa, em 1 de setembro de 1937, Balsemão teve uma infância privilegiada. Filho único, cresceu em meio a cuidados extremos, estudando em casa com professores particulares. Descendente da família real, foi amigo de infância de Juan Carlos I. Estudou no Liceu Pedro Nunes, onde fez amigos e conviveu com diferentes realidades sociais.
Formou-se em Direito, mas foi no jornalismo que se destacou. Apesar de considerar as aulas da faculdade desinteressantes, foi lá que aprendeu a pensar e a lutar. Durante o serviço militar, teve contato com o jornalismo e, posteriormente, trabalhou como advogado antes de entrar para o Diário Popular, onde ocupou o cargo de secretário de direção.
Na política, Balsemão foi convidado a ser deputado, juntando-se à Ala Liberal do Parlamento. Foi no Parlamento que estabeleceu contato com Francisco Sá Carneiro. Juntos, fundaram o Partido Popular Democrático (PPD), que mais tarde se tornou o PSD. Balsemão foi ministro adjunto de Sá Carneiro e, após a morte
Adeus a Balsemão: O Visionário Que Desafiou a Ditadura, Criou Impérios e Deixou um Legado Inesquecível
De fundador do PSD a pioneiro da TV, Balsemão marcou a política e o jornalismo. Descubra a vida de um homem que ousou mudar Portugal e inspirou gerações.

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