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A África do Sul Sonhava com uma Democracia Não Racial. Pode Reviver Esse Sonho?

Após 30 anos do fim da segregação racial, a África do Sul busca resgatar sua história fundadora, que inspirou liberdade e igualdade.
A África do Sul Sonhava com uma Democracia Não Racial. Pode Reviver Esse Sonho?
Terence McNamee, pesquisador sênior do Instituto de Montreal para a Segurança Global e consultor em geopolítica, analisa a situação da África do Sul. Ele observa que toda nação precisa de uma narrativa, um mito fundador que una as pessoas. A África do Sul, com sua transição da segregação racial para uma democracia multirracial na década de 1990, cativou o mundo. Nelson Mandela e o arcebispo Desmond Tutu simbolizaram essa "Nação Arco-Íris", um farol de esperança. Mas, nos anos 2000, o foco na construção da nação diminuiu, com disputas políticas e corrupção. A história fundadora foi negligenciada, e a África do Sul enfrenta dificuldades internas, com infraestrutura precária e instabilidade política. A imagem do país no exterior também foi afetada, com o governo tentando restaurar a confiança pública. Em junho, o presidente Cyril Ramaphosa anunciou o Diálogo Nacional, uma iniciativa para discutir o futuro do país. No entanto, o evento inicial revelou divisões, com a ausência de importantes organizações da sociedade civil. McNamee argumenta que a África do Sul não precisa de uma nova história, mas sim entender por que sua narrativa original foi desperdiçada. A transição sul-africana foi um triunfo da ordem internacional liberal, mas essa ordem está em crise. A África do Sul enfrenta desafios, incluindo desigualdade econômica persistente e tensões raciais. Líderes como Mandela e De Klerk, com o apoio da comunidade internacional, estabeleceram
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