A Defensoria Pública da União (DPU) solicitou, nesta quarta-feira (22), que o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) fosse notificado por carta rogatória sobre a denúncia apresentada contra ele no processo referente ao tarifaço dos Estados Unidos contra o Brasil. Contudo, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido. A solicitação ocorreu após Moraes determinar que a DPU assumisse a defesa do parlamentar, que está nos Estados Unidos e é acusado de incentivar as sanções comerciais do governo do ex-presidente Donald Trump contra as exportações brasileiras, a aplicação da Lei Magnisky e a suspensão de vistos de ministros do STF e integrantes do governo federal. Para a Defensoria, é essencial que Eduardo seja formalmente informado antes de assumir o caso. O deputado já foi notificado por edital, mas não se manifestou. A DPU argumentou que apresentar uma resposta nessas circunstâncias seria equivalente a validar a violação do devido processo legal, prejudicando o direito de defesa do acusado. A carta rogatória é um procedimento de notificação mais demorado, que envolve as diplomacias do Brasil e dos Estados Unidos, além da atuação do Judiciário norte-americano. Esse procedimento foi utilizado no caso do blogueiro Paulo Figueiredo, que reside permanentemente nos Estados Unidos há pelo menos dez anos. Eduardo Bolsonaro deixou o Brasil em fevereiro deste ano e solicitou licença de 120 dias, que expirou em 20 de julho
Urgente! Moraes Freia Notificação de Eduardo Bolsonaro nos EUA em Caso Polêmico
Defensoria queria notificar Eduardo Bolsonaro por carta rogatória, mas Moraes negou. Entenda os próximos passos e o que está em jogo.

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