Urgente! Moraes e Castro se Reúnem em Segredo Após Operação Policial: O Que Estão Escondendo?

No Rio de Janeiro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e o governador Cláudio Castro se reuniram a portas fechadas no Centro Integrado de Comando e Controle da Secretaria de Estado de Polícia Militar (CICC). O encontro ocorreu na manhã desta terça-feira (3) e teve como objetivo principal discutir os desdobramentos da megaoperação realizada na semana anterior, nos complexos do Alemão e da Penha. Essa ação resultou em um alto número de vítimas, com 121 mortes, sendo 117 suspeitos e quatro policiais. A reunião contou com a presença de importantes figuras da segurança pública: o secretário de Segurança Pública, Victor Santos; o secretário da Polícia Civil, delegado Felipe Curi; e o secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes. O encontro foi finalizado por volta das 14h, sem pronunciamento à imprensa, diferentemente de outras reuniões promovidas por Castro após a operação. Moraes deixou o CICC de helicóptero, com destino a outro compromisso na cidade. Posteriormente, às 18h, o ministro se encontrou com o prefeito Eduardo Paes. No domingo (2), Moraes determinou a preservação e documentação completa de todos os elementos materiais relacionados à megaoperação contra o Comando Vermelho, sob a responsabilidade do Ministério Público para controle e averiguação das provas. O ministro é o relator da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) das Favelas, e em abril deste ano, o Supremo

estabeleceu regras para reduzir a letalidade policial no Rio de Janeiro. A corte determinou a preservação de vestígios em operações com vítimas fatais e a execução de perícia independente. As medidas foram classificadas como "malditas" por Castro, que atribui a elas o avanço do crime organizado. A ADPF das Favelas impõe diversas regras ao governo do Rio, como o uso proporcional da força policial, câmeras nas viaturas, um plano de reocupação de territórios dominados por criminosos, e a participação da Polícia Federal em investigações contra milícias e o tráfico interestadual e internacional de drogas. As regras incluem a instalação de câmeras nas viaturas (exceto em atividades de investigação), o planejamento antecipado das operações com uso proporcional da força, respeito às operações em áreas próximas a escolas e hospitais, a elaboração de um plano de reocupação territorial, a preservação do local do crime por agentes até a chegada de um delegado, acompanhamento obrigatório de ambulâncias em operações policiais, abertura de inquérito pela Polícia Federal para investigar crimes interestaduais e internacionais, um prazo de 60 dias para as corregedorias finalizarem processos disciplinares, buscas domiciliares apenas durante o dia (exceto em flagrante), acompanhamento psicológico para policiais envolvidos em operações com mortes, e a elaboração de relatórios das operações policiais para o Ministério Público.

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