KAMPALA - O governo de Uganda expressou profunda preocupação com o aumento da hostilidade nos espaços digitais, especialmente em relação a mulheres e meninas. Dados recentes do ministério de gênero revelam que quase uma em cada três usuárias da internet no país foi vítima de alguma forma de abuso online, que varia de assédio sexual a perseguição e compartilhamento não consensual de conteúdo pessoal. As autoridades apontam o rápido crescimento do uso de mídias sociais, a falta de conscientização sobre segurança digital e a aplicação limitada das leis de proteção cibernética como as principais causas do aumento da violência de gênero online. O ministério destaca que plataformas como Facebook, WhatsApp e TikTok são as mais utilizadas para praticar assédio. A maioria das vítimas prefere bloquear os agressores em vez de denunciar os incidentes. Diante da falta de conhecimento sobre as leis de proteção contra abusos digitais, as autoridades do ministério de gênero pedem campanhas de educação pública mais eficazes, aprimoramento dos mecanismos de denúncia e uma colaboração mais estreita entre o governo, empresas de tecnologia e a sociedade civil.
Iniciativas de segurança digital
Em um pronunciamento no Uganda Media Centre em Kampala, em 24 de novembro de 2025, a ministra de Estado para Gênero, Peace Regis Mutuuzo, prometeu, em nome do governo, priorizar iniciativas de segurança digital em resposta a essa preocupante tendência. Ela ressaltou
Urgente! Governo Condena Aumento da Hostilidade Online Contra Mulheres e Meninas em Uganda
Uma em cada três mulheres usuárias da internet em Uganda sofre algum tipo de abuso online, revela pesquisa do governo. Plataformas sociais são o principal palco da violência, com a maioria das vítimas optando por silenciar os agressores.
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