A vulnerabilidade das cidades frente aos eventos climáticos extremos é o foco de alerta após as tragédias na Região Serrana do Rio de Janeiro. A proximidade da COP-30, que acontecerá em Belém (PA) a partir da próxima segunda-feira (10), reacende a discussão sobre a adaptação urbana. Três anos após a tragédia no Morro da Oficina, em Petrópolis, as marcas da lama e os alertas da crise climática ainda são evidentes. A enxurrada de 15 de fevereiro de 2022 destruiu casas, soterrou bairros e ceifou vidas, deixando famílias desamparadas. Cristiane Gross da Silva perdeu nove familiares naquele dia. Ela descreve o cenário como uma cena de guerra, algo que jamais imaginou vivenciar. A tragédia no Morro da Oficina resultou na destruição de 54 casas e na morte de 93 moradores. Cristiane, que estava no trabalho, fez o possível para chegar em casa. Ela relata a dificuldade de se locomover em meio à fiação solta e à lama que atingia o pescoço, ouvindo vizinhos a alertarem sobre a impossibilidade de seguir em frente.
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Esta matéria foi adaptada e reescrita pela equipe editorial do TudoAquiUSA
com base em reportagem publicada em
Globo
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