O comentador Henrique Raposo, da Renascença, descreve o novo álbum de Rosalía, 'Lux', como uma obra "agressivamente humana contra a inteligência artificial". Raposo enfatiza que o álbum foi concebido e produzido inteiramente por pessoas, sem o uso de algoritmos de IA. Ele compara o projeto ao Frankenstein de Guillermo del Toro, um ato de resistência artística contra a crescente influência da inteligência artificial.
Raposo destaca a escolha de Rosalía em buscar elementos musicais antigos e difíceis de replicar, como a música clássica e coros, além de vozes únicas como a de Carminho e o Fado, que escapam à reprodução mecânica das máquinas. O comentador recorda que figuras como Sting alertaram para as limitações do mainstream influenciado pela IA.
Para Raposo, a busca por sons autênticos é crucial, citando a ênfase de Rosalía em ouvir a madeira do violino e o ferro dos ferrinhos. Ele também observa a presença de espiritualidade, misturando catolicismo e islamismo, o que, segundo ele, é apropriado para uma artista espanhola. Raposo acredita que isso reflete uma tendência entre as gerações mais jovens, que demonstram maior interesse por questões espirituais.
Raposo traça um paralelo com o passado, mencionando a reação de autores como Bernanos, Chesterton, Tolkien e C.S. Lewis ao avanço tecnológico de suas épocas. Ele conclui que, assim como as inovações do passado causaram receio, a inteligência artificial provoca sentimentos semelhantes
Rosalía Choca o Mundo com Novo Álbum 'LUX': Uma Revolução Humana Contra a IA!
Henrique Raposo analisa o novo álbum de Rosalía, 'LUX', destacando sua criação totalmente humana e a resistência contra a inteligência artificial.
0
visualizações
0
curtidas
0
comentários
0 Comentários
Entre para comentar
Use sua conta Google para participar da discussão.
Política de Privacidade
Carregando comentários...
Escolha seus interesses
Receba notificações personalizadas