Mistério Desvendado: Jovem de 15 Anos Virou Sensação Após Roubo no Louvre - E Você Precisa Conhecê-lo!

Após o chocante roubo de joias no Louvre no mês passado, uma figura elegante nos arredores do museu chamou a atenção na internet: um homem bem vestido, usando um chapéu fedora inclinado, que observava a cena com calma ao lado de policiais. A especulação sobre o chamado “detetive francês” chegou ao ponto de duvidarem de sua existência, cogitando que fosse produto de inteligência artificial. Acontece que ele é real – e tem 15 anos. Pedro Elias Garzon Delvaux encontrou-se com a CNN em sua casa em Rambouillet, a cerca de 50 km a sudoeste da capital francesa, para discutir a repercussão nas redes sociais. Embora cite o detetive belga fictício Hercule Poirot como um ícone de estilo, Pedro confirmou que não estava envolvido nas investigações – e seu traje, afirmou, é simplesmente seu visual do dia a dia. Pedro planejava passar o dia 19 de outubro no famoso museu com sua mãe e seu avô. Depois que o trio chegou e encontrou o museu fechado, o adolescente estiloso foi fotografado sem saber por um jornalista da Associated Press que documentava a cena do crime. Ele soube da foto viral quando um amigo lhe mostrou um vídeo no TikTok que teve quase 6 milhões de visualizações. “Na hora, foi muito engraçado”, disse ele à CNN. Ele explicou suas roupas: “Para mim, é importante vestir-se de forma clássica. E gosto de me vestir assim porque amo história, especialmente o século 20”. Ele tem adotado a moda da década de 40 há quase um ano, disse ele. Sua

obsessão pelo estilo começou quando se vestiu de Jean Moulin, um herói da resistência francesa durante a Segunda Guerra Mundial, para o carnaval. Em meio aos desfiles e foliões fantasiados, ele gostou do novo visual. “Ele percebeu o efeito que teve nas outras pessoas”, disse sua mãe, Félicité Garzon Delvaux. “Todos pareciam impressionados.” Desde então, ele adotou o estilo vintage em todos os lugares, até na escola. Ao contrário de muitos de seus colegas, Pedro não tem calças de moletom. Ele, no entanto, não dispensa uma calça cargo em algumas ocasiões. O bom gosto sempre foi tema de discussão na família Garzon Delvaux. A mãe de Pedro, que o levou ao Louvre naquele dia fatídico, cresceu em Chartres, a cerca de 80 km a sudoeste de Paris, “em um museu” com uma curadora de arte como mãe e um prolífico contador de histórias francês como pai. Em sua casa em Rambouillet, pinturas, antiguidades e bugigangas alinham paredes e prateleiras de forma semelhante a uma exposição. “A beleza das coisas é sempre muito importante em nossa família”, afirmou Félicité. Devido ao trabalho de seu marido como diplomata, a família se mudava com frequência, morando na Inglaterra, Espanha, Bangladesh e leste da França antes de retornar a Rambouillet há quatro anos. Algumas das peças mais marcantes de Pedro foram reunidas de todo o mundo. Seu relógio soviético vintage, por exemplo, foi comprado em uma loja de antiguidades em Calcutá e reparado com peças que ele conseguiu na Bulgária com seu pai. Seu primeiro terno sob medida foi encomendado aos 12 anos, durante um ano que passou em Bangladesh. Questionado sobre o que quer fazer no futuro, Pedro disse que estava interessado em seguir a diplomacia como seu pai e avô paterno, ou talvez ingressar nas forças armadas. O jovem reconheceu que os uniformes podem ter algo a ver com isso. Mas, apesar de suas aparências cuidadosamente cultivadas, Pedro continua sendo um jovem entusiasmado de sua própria geração. Quando perguntado se seus amigos na escola apreciam seu estilo, ele foi rápido em responder. “Sim, acho que tenho muita aura.” The-CNN-Wire ™ & © 2025 Cable News Network, Inc., a Warner Bros. Discovery Company. Todos os direitos reservados.

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