Novos desenvolvimentos surgem no caso da morte de Odair Moniz, cidadão cabo-verdiano baleado por um agente da PSP em 21 de outubro de 2024. De acordo com o jornal Público, o Ministério Público (MP) constituiu dois novos arguidos, ambos agentes da PSP, acusados de falso testemunho. Bruno Pinto, o polícia que efetuou o disparo mortal, já era arguido e responde por homicídio. O julgamento, inicialmente previsto para esta quarta-feira, foi adiado para o dia 22. O despacho de acusação, datado de 1 de outubro, revela que os agentes R.M. e D.B. apresentaram versões contraditórias sobre as circunstâncias em que uma faca foi encontrada no local do crime, um elemento central na tese de legítima defesa invocada por Bruno Pinto. O MP investigou a possibilidade de falsificação do auto de notícia, mas arquivou a parte do processo por falta de provas conclusivas. A origem da faca permanece um mistério. A acusação reconhece que as provas levantam suspeitas de que a arma branca possa ter sido plantada no local, mas não existem indícios suficientes para comprovar essa hipótese. O Ministério Público considera o inquérito inconclusivo quanto à origem da faca.
O julgamento do agente da PSP suspeito do homicídio foi adiado devido a baixa médica do advogado. Nas declarações, R.M. afirmou ter encontrado a faca junto à bacia da vítima, enquanto D.B. sustentou que a arma estava no chão, coberta pelo corpo. O MP considera que nenhum dos depoimentos é verdadeiro, com base
Polícia em Foco: Novos Arguidos no Caso Odair Moniz e as Mentiras que Abalam a Confiança
Dois agentes da PSP são acusados de falso testemunho no caso Odair Moniz. Julgamento de Bruno Pinto adiado.
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