Nova Délhi: A Associação de Pilotos da Índia (APAI) comunicou ao Diretor Geral de Aviação Civil (DGCA) graves preocupações operacionais e de segurança em relação à recente decisão de estender o limite de tempo de voo (FDTL) para operações com tripulação de dois pilotos no Boeing 787. A entidade dos pilotos destacou questões como o aumento das horas de voo e a restrição da função de reclinação do assento do capitão no Boeing 787, devido a preocupações de segurança, acrescentando que é profundamente preocupante que a entidade de aviação tenha optado por estender o FDTL para operações com tripulação de dois pilotos no B787 para 10 horas e 30 minutos. A entidade dos pilotos afirmou que isso foi feito apesar do limite existente de 10 horas já estar no limite superior da gestão segura da fadiga, e apesar de não haver qualquer escassez de pilotos no país. A associação de pilotos instou o DGCA a: Retirar imediatamente a extensão do FDTL para operações com dois pilotos no 787. Determinar tripulação aumentada (operações com três pessoas) para todos os voos com duração superior a oito horas ou que operem através da WOCL, até que a modificação corretiva do assento seja implementada e a FAA AD seja substituída. Realizar uma avaliação abrangente do risco de fadiga em consulta com representantes da tripulação de voo antes de aprovar qualquer desvio adicional dos limites estabelecidos. Por que a entidade dos pilotos considerou as decisões
regulatórias injustificadas A associação de pilotos afirmou que esta decisão regulatória parece não apenas injustificada, mas também perigosamente inconsistente com as práticas globais de segurança. Estender as horas de serviço em vez de determinar uma tripulação aumentada - especialmente logo após um acidente fatal recente - levanta sérias questões sobre a priorização da segurança de voo em relação aos custos e conveniência operacionais. Em outra declaração, a APAI afirmou que esta questão atinge o cerne da segurança de voo. A recente ação regulatória, se não for abordada, expõe não apenas a tripulação operacional, mas também os passageiros e o público viajante a riscos desnecessários e evitáveis. "Portanto, solicitamos sua intervenção urgente no interesse da segurança operacional, integridade regulatória e bem-estar dos pilotos que assumem a responsabilidade final pela segurança de voo", afirmou a entidade dos pilotos. O que a entidade dos pilotos escreveu na carta ao DGCA Em sua carta ao DGCA, a entidade dos pilotos destacou: "Desejamos chamar sua atenção imediata para uma questão de grave preocupação operacional e de segurança em relação à recente decisão de estender o Limite de Tempo de Voo (FDTL) já estendido para operações com tripulação de dois pilotos no Boeing 787 de 10 horas FT para 10h30 e 13 horas de FDP para 14h00." "Como você sabe, a Federal Aviation Administration (FAA) emitiu recentemente a Diretiva de Aeronavegabilidade (AD) FAA-2024-0218, que determina a restrição da função de reclinação do assento do capitão no Boeing 787 devido a preocupações de segurança. Essa restrição teve um impacto direto e severo no descanso da tripulação durante o voo. A incapacidade de reclinar o assento reduz significativamente a eficácia do descanso em voo, particularmente durante longos trechos e aqueles que operam através da Janela de Baixa Circadiana (WOCL)", afirmou. "As companhias aéreas em todo o mundo responderam a essa restrição fornecendo tripulação operacional adicional para mitigar o aumento do risco de fadiga. Em nítido contraste, é profundamente preocupante que o DGCA tenha optado por estender o FDTL para operações com tripulação de dois pilotos no B787 para 10h30, apesar do limite existente de 10 horas já estar no limite superior da gestão segura da fadiga, e apesar de não haver qualquer escassez de pilotos no país", mencionou a entidade dos pilotos. O que a entidade dos pilotos mencionou sobre as limitações de tempo de voo Acrescentando mais às suas preocupações, eles disseram: "A ideia de formular um Requisito de Aviação Civil (CAR) sobre Limitações de Tempo de Voo foi baseada em extensa pesquisa e estudo científico sobre fadiga humana e suas consequências operacionais, alinhado com as recomendações e diretrizes da Organização de Aviação Civil Internacional (ICAO)." "O CAR foi, portanto, projetado para proteger contra os riscos conhecidos de degradação do desempenho relacionada à fadiga. Conceder isenções ou desvios deste CAR derrota o próprio propósito de sua criação e mina a base científica em que se baseia. Portanto, buscamos esclarecimentos sobre se esta recente isenção foi tomada com o conhecimento ou aprovação explícita da ICAO", acrescentou a entidade dos pilotos. Enfatizando suas preocupações, a APAI afirmou: "Também é pertinente notar que, desde o início do FDTL CAR, sua própria história de implementação tem sido irregular. O CAR foi inicialmente suspenso e, somente após intervenção judicial, foi implementado de forma gradual." "Este histórico ressalta a sensibilidade e a importância de aderir aos seus princípios. O presente desvio dá a impressão de que o DGCA está dando maior consideração à conveniência do operador e aos comerciais, em vez de priorizar o objetivo central da segurança de voo", acrescentaram. Para todas as últimas notícias e notícias da Índia, visite a Times Now para obter atualizações ao vivo e notícias de última hora em todo o mundo.
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