O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, reafirmou sua posição sobre o limite de 2.300 euros para as chamadas rendas moderadas, declarando que "não há arrependimento". Em entrevista à Renascença, o ministro rejeitou alimentar discussões semânticas e negou erros de comunicação. A declaração surge após críticas do social-democrata Luís Filipe Menezes, que considerou a posição do ministro infeliz. Pinto Luz, desconhecendo as críticas, defendeu a clareza da proposta do governo, que visa apoiar todos, "dos mais necessitados aos menos necessitados", excluindo apenas o luxo. O ministro também lamentou a tendência em Portugal de focar na semântica em detrimento da ação. Ele destacou as medidas do governo, como a redução do IVA e do IRS para senhorios, além do aumento das deduções fiscais para inquilinos, como ações concretas. Para enfrentar a crise habitacional, Pinto Luz defende políticas fiscais agressivas para moderar o mercado e incentivar rendas mais baixas. O ministro iniciará uma viagem de quatro dias pela Estrada Nacional 2, entre Chaves e Faro, denominada "Ver Para Fazer". O objetivo é analisar os problemas de infraestrutura, habitação e mobilidade em cada município. Durante a viagem, serão anunciadas novidades, com foco em investimentos em rodovias, habitação e mobilidade, conforme concluiu Miguel Pinto Luz.