Lula em Ação: Pacote de R$ 260 Bilhões para Conquistar a Classe Média e Garantir 2026!

A um ano das eleições de 2026, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) intensificou seus esforços para ampliar o apoio entre os eleitores de renda média, um grupo considerado crucial para o pleito. A estratégia implementada combina medidas de estímulo econômico, crédito facilitado e programas sociais adaptados às necessidades dessa faixa da população. Entre as principais iniciativas, destacam-se a criação do Crédito do Trabalhador, a expansão do Minha Casa, Minha Vida para famílias de renda média, o programa Carro Sustentável e a proposta de aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda. O governo também lançou novas linhas de crédito imobiliário e o programa Reforma Casa Brasil, que oferece financiamento para melhorias e ampliações de imóveis, buscando reduzir os custos e facilitar o acesso ao crédito para a classe média. O foco das ações governamentais está em programas como o Crédito do Trabalhador, que envolve R$ 80 bilhões. Criado por meio de Medida Provisória (MP) em março, o programa é direcionado a profissionais do setor privado com carteira de trabalho assinada. Apesar de não ser especificamente para a classe média, a medida também a beneficia. Os trabalhadores podem usar até 10% do saldo do FGTS e 100% da multa rescisória como garantia. O crédito consignado tem taxa de 3,56% ao mês, inferior às taxas praticadas no mercado. Até o momento, foram contratados R$ 80 bilhões, com média de R$ 6.830,29 por contrato

. A expansão do Minha Casa, Minha Vida (MCMV), com investimento de R$ 30 bilhões, também é destaque. Em abril, foi aprovada uma nova faixa para o MCMV, abrangendo a classe média. A modalidade é voltada para famílias com renda bruta de até R$ 12 mil mensais. O programa permite o financiamento de imóveis novos ou usados de até R$ 500 mil, com juros nominais de 10% ao ano. A expectativa inicial era beneficiar cerca de 120 mil famílias até 2025. O programa Carro Sustentável, lançado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, de Geraldo Alckmin, em agosto de 2025, é outra medida. O projeto reduz as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos mais econômicos e movidos a energia limpa. Montadoras como General Motors, Renault, Volkswagem, Hyundai e Stellants credenciaram veículos para o programa, com reduções que chegam a R$ 13 mil em alguns casos. A ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda, uma promessa de campanha de Lula, também está em andamento no Congresso. O projeto isenta o pagamento para quem ganha até R$ 5 mil mensais e reduz a alíquota para salários de até R$ 7.350. Atualmente, a isenção é para rendas de até R$ 3.060 mensais. O governo espera a aprovação para que entre em vigor em 2026. Em contrapartida, a medida aumenta a tributação sobre os chamados super-ricos. Uma nova linha de crédito imobiliário, anunciada no início do mês, visa famílias com renda acima de R$ 12 mil, com juros de até 12% ao ano. A expectativa é financiar cerca de 80 mil imóveis, totalizando R$ 111 bilhões no primeiro ano. O programa Reforma Casa Brasil, lançado em 20 de outubro, concede crédito para melhorias e ampliações de imóveis, com R$ 40 bilhões em financiamentos. Os recursos são divididos entre o Fundo Social (R$ 30 bilhões) e o SBPE (R$ 10 bilhões). As contratações começam em 3 de novembro, com taxas de juros variáveis conforme a renda, entre 1,17% e 1,95% ao mês. O governo estima alcançar 1,5 milhão de contratações. O IBGE utiliza diversos critérios para classificar as classes sociais, mas a tabela mais usada é: * Classe A: Acima de R$ 24.800 * Classe B: R$ 8.000 a R$ 24.800 * Classe C: R$ 3.300 a R$ 8.000 * Classe D/E: Até R$ 3.300

📝 Sobre este conteúdo Esta matéria foi adaptada e reescrita pela equipe editorial do TudoAquiUSA com base em reportagem publicada em Metropoles . O texto foi modificado para melhor atender nosso público, mantendo a precisão factual. Veja o artigo original aqui.