Clara Charf, ativista de esquerda e viúva de Carlos Marighella, faleceu aos 100 anos nesta segunda-feira, 3 de novembro. A informação foi divulgada pela Associação Mulheres pela Paz, da qual Clara era presidente, que atribuiu a causa da morte a fatores naturais. Segundo a ONG, a ativista estava hospitalizada e intubada nos últimos dias. Clara Charf nasceu em Maceió, Alagoas, em 17 de julho de 1925. Aos 21 anos, filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro (PCB). Tornou-se companheira de Carlos Marighella, figura central da resistência à ditadura militar, vivendo na clandestinidade após o golpe de 1964. Após o assassinato de Marighella, em 1969, Clara exilou-se em Cuba. Retornou ao Brasil em 1979, após a Lei da Anistia, e passou a atuar no Partido dos Trabalhadores (PT). Envolvida no movimento feminista e na defesa da paz, participou de iniciativas como "1000 Mulheres para o Prêmio Nobel da Paz", além de defender os direitos humanos. Clara foi reconhecida por sua trajetória, incluindo o título de Cidadã Paulistana em 2019.
Políticos lamentaram a perda. O Ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, destacou a importância de Clara Charf e prestou condolências à família. Ele escreveu: "Clara Charf foi uma das maiores militantes de esquerda do Brasil ao longo de um século de vida. Desde os 21 anos militou no Partido Comunista Brasileiro de Prestes. Foi companheira de Carlos Marighella e lutaram juntos contra a ditadura militar.
Última Hora: Clara Charf, Viúva de Marighella, Parte aos 100 Anos: Um Século de Luta!
Ativista e ex-companheira de Carlos Marighella, Clara Charf deixa um legado de resistência e luta pelos direitos humanos e sociais. Uma vida dedicada à justiça social.
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