A indicação de Jorge Messias para a vaga de Ricardo Lewandowski no Supremo Tribunal Federal (STF) gerou grande repercussão. Membro da Igreja Batista, Messias é conhecido por sua interlocução com o segmento evangélico, fator que teria sido considerado na sua escolha, visando manter pontes com um eleitorado com certa resistência ao PT. Sua presença na Marcha para Jesus, principal evento evangélico em São Paulo, demonstra essa conexão.
Durante os governos Lula e Dilma, Messias ocupou postos estratégicos, incluindo a subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil e a Secretaria de Regulação da Educação Superior. Foi responsável por chancelar pareceres que permitiram o pagamento de verbas indenizatórias a advogados da AGU, o que, na prática, possibilitou que recebessem acima do teto salarial. Sua atuação, no entanto, não é isenta de controvérsias, tendo seu nome associado ao caso “Bessias” na Operação Lava Jato.
Formado em Direito pela UFPE e com doutorado em andamento pela UnB, Messias também possui mestrado em administração pública. Sua trajetória acadêmica e profissional o credenciam para o cargo, mas a sua ligação com o governo e a questão religiosa acendem debates sobre os critérios de escolha e a influência política no STF. A nomeação de Messias para o STF representa um movimento estratégico do governo, com o objetivo de fortalecer sua base de apoio e garantir a interlocução com diferentes setores da sociedade.
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