Desde o século XIX, com hotéis icônicos como Tremont House, Savoy e Ritz, a hotelaria se estabeleceu como uma máquina social, baseada em rituais e estrutura. O turismo de massa, contudo, diluiu essa exclusividade, enquanto a modernização priorizou a eficiência, afastando a alma. No início do século XXI, o conceito boutique e lifestyle trouxeram nova expressão, e a revolução digital tornou tudo mais leve. A evolução da hospitalidade não se explica apenas por estruturas ou tecnologia, mas também pela demografia, que molda as expectativas de cada geração. Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração Z, cada uma com seus valores e preferências, redefiniram o que significa servir e sentir. Atualmente, vivemos em uma era de atenção fragmentada, com notificações constantes e consumo digital incessante, onde a presença plena se tornou um luxo. Nesse contexto, a Inteligência Artificial (IA) surge como uma força transformadora, capaz de amplificar ou diluir a experiência humana. A IA já executa tarefas que antes exigiam horas de trabalho, como responder a avaliações, criar roteiros, sugerir upgrades e ajustar preços. A questão crucial é: o tempo liberado será investido na melhoria da experiência ou apenas na redução de custos? No segmento de luxo, essa questão pode ser decisiva. Ao priorizar o relacionamento, o detalhe e a presença genuína, a IA pode elevar a hospitalidade a um novo patamar, alinhado com as demandas atuais. Paradoxalmente, em
IA vs. Humanos: O Luxo do Futuro é a Experiência Autêntica?
Inteligência Artificial na hospitalidade: como a tecnologia redefine o luxo e valoriza a presença humana, o detalhe e a emoção.
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