A inteligência artificial (IA) tem o potencial de revolucionar o bem-estar humano, de acordo com Michael O'Flaherty, comissário dos Direitos Humanos do Conselho da Europa, que foi um dos oradores na Web Summit. O'Flaherty enfatiza que a IA, quando projetada e direcionada corretamente, pode melhorar significativamente a dignidade humana, abrangendo desde a cura de doenças até a otimização de serviços públicos. Ele argumenta que a IA deve ser inicialmente vista como algo positivo e favorável aos direitos humanos.
Contudo, o comissário alerta para os riscos inerentes. A IA pode causar danos significativos, incluindo discriminação, violação da privacidade e, em casos extremos, até mesmo a morte. O'Flaherty ressalta a vasta amplitude da IA e sua capacidade de cometer erros, evidenciada pelo surgimento de 'chatbots'. Ele aponta que os usuários percebem diariamente as limitações, erros e até mesmo as 'alucinações' dos modelos de IA.
Diante disso, O'Flaherty defende a necessidade de supervisão eficaz da IA. Ele apela para que a indústria se esforce mais na autorregulação, por meio de padrões, e que os Estados intensifiquem a exigência de regulamentações rigorosas para aplicações de IA de alto risco. O comissário conclui que o maior desafio reside na concretização dessas duas medidas.
A cimeira tecnológica, que teve início em Lisboa em 2016, começou na segunda-feira à noite e encerra-se hoje.
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