Uma investigação foi aberta na Itália após alegações de que italianos teriam participado de um “safári humano” na Bósnia e Herzegovina durante a guerra na década de 1990. De acordo com a denúncia, turistas pagavam altas quantias para atirar em civis na cidade de Sarajevo, que estava sob cerco. A denúncia foi apresentada pelo jornalista e escritor Ezio Gavazzeni, que descreve uma “caçada humana” organizada por “pessoas muito ricas” com gosto por armas, que “pagavam para matar civis indefesos”, a partir de posições do exército sérvio nas colinas que cercam a capital bósnia. As informações foram divulgadas por veículos de comunicação internacionais, como BBC e DW.
A Guerra da Bósnia, que ocorreu entre 1992 e 1995, eclodiu após a desintegração da antiga Iugoslávia. O conflito começou depois que a população bósnia (muçulmanos bósnios), que formava a maioria, votou pela independência do governo central de Belgrado. A decisão foi rejeitada pelos sérvio-bósnios, que controlavam a então Iugoslávia, sob domínio da Sérvia, que formou um estado paralelo. Um dos episódios mais violentos foi o cerco de Sarajevo, que durou de 1992 a 1996. Foi nesse cerco que teria ocorrido o 'safari humano' descrito na denúncia. Mais de 11 mil pessoas morreram durante o cerco de quatro anos a Sarajevo, considerado o maior massacre de civis na Europa desde o fim da Segunda Guerra Mundial e marcado por limpeza étnica. Ao todo, a Guerra da Bósnia vitimou
Chocante! Itália Investiga 'Safári Humano' na Guerra da Bósnia: Civis Pagavam para Matar?
Uma investigação na Itália apura denúncias de que cidadãos italianos participaram de um brutal 'safári humano' na Bósnia durante a guerra, pagando para atirar em civis. Entenda os detalhes!
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