A pergunta 'Máquinas podem pensar?' ecoa há mais de sete décadas, desde que Alan Turing publicou seu artigo seminal, 'Computing Machinery and Intelligence', em 1950. Turing, um matemático e cientista da computação inglês visionário, desempenhou um papel crucial no fim da Segunda Guerra Mundial, sendo considerado um herói por muitos. Apesar de suas contribuições, Turing enfrentou perseguição, sendo condenado à castração química em 1952 após admitir atos considerados 'indecentes'. Ele foi encontrado morto em 1954, vítima de envenenamento por cianeto, em um caso que foi classificado como suicídio. Hoje, a linha entre o que é produzido por humanos e por inteligência artificial está cada vez mais tênue. Ao comprar online, a interação com chatbots para tirar dúvidas é comum, levantando questões sobre a identidade por trás das respostas. Em salas de aula, professores debatem como verificar a originalidade do trabalho dos alunos, em meio a ferramentas de IA generativas. Até mesmo no mercado de trabalho, a presença de inteligências artificiais no processo seletivo é uma realidade, com candidatos e recrutadores se perguntando sobre a autoria de currículos e perfis.