O empresário João Carlos Camargo Júnior, famoso como “alfaiate dos famosos”, compareceu à CPMI do INSS, munido de habeas corpus, e optou por permanecer em silêncio. No entanto, foi apontado por parlamentares como possível “elo principal” em um esquema de lavagem de dinheiro que desviava benefícios de aposentados e pensionistas. O relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União–AL), revelou que a MKT Connection Group, empresa de Camargo aberta em 2022, recebeu mais de R$ 31 milhões da Associação Amar Brasil, envolvida nas fraudes do INSS. A Camargo Alfaiataria também teria recebido R$ 1,7 milhão da mesma entidade, sem comprovação dos serviços prestados. Gaspar considera Camargo Júnior o “elo principal” de uma “organização criminosa”, associado a pessoas investigadas pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União, como Américo Monte Júnior, Anderson Cordeiro de Vasconcelos, Felipe Macêdo Gomes, José Branco Garcia e Igor Dias Delecrode. O relator planeja solicitar ao Supremo Tribunal Federal a prisão do alfaiate. O senador Sérgio Moro (União-PR) reforçou as acusações, evidenciando o envolvimento da Amar em fraudes e questionando o recebimento de R$ 24 milhões pela empresa de Camargo. O nome de João Camargo surgiu após relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que identificou transferências da Amar para a MKT Connection Group. Camargo também foi ex-sócio da Kairos Representações Ltda., com
Escândalo no INSS: 'Alfaiate dos Famosos' é Apontado como Peça-Chave em Esquema de Lavagem de Dinheiro
João Carlos Camargo Júnior, conhecido como 'alfaiate dos famosos', é investigado por suposto envolvimento em desvio de recursos de aposentados e pensionistas. Empresa do alfaiate teria recebido milhões de uma associação envolvida em fraudes.
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