Minas Gerais se destaca negativamente no cenário nacional ao liderar a lista de empregadores flagrados por submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão, conforme divulgado pelo governo federal. O cadastro, conhecido como "Lista Suja", teve uma atualização nesta segunda-feira (6), adicionando 159 novos nomes de patrões e empresas em todo o país, representando um aumento de 20% em relação à atualização anterior. Desses, 33 são de Minas Gerais. As atividades econômicas com maior incidência de empregadores na lista são: criação de bovinos para corte (20 casos), serviços domésticos (15 casos), cultivo de café (9 casos), extração e britamento de pedras (9 casos), construção de edifícios (8 casos) e produção de carvão vegetal em florestas plantadas (7 casos). Aproximadamente 16% dos nomes incluídos estão ligados a atividades urbanas. Os novos casos resultaram no resgate de 1.530 trabalhadores que estavam em situações de exploração e trabalho análogo à escravidão.