A Justiça Federal sentenciou dois indivíduos envolvidos em uma organização criminosa que operava no tráfico internacional de drogas. As investigações da Operação Flak revelaram que o grupo utilizava aeronaves e até um submarino improvisado para transportar cocaína. As penas somadas dos condenados ultrapassam 20 anos de prisão. A organização criminosa começou a ser investigada após a apreensão de uma aeronave no Tocantins, em 2018, que transportava 300 quilos de cocaína. João Soares Rocha foi apontado como líder da organização, enquanto Fábio Coronha da Cunha atuava como seu braço direito. As investigações da Polícia Federal indicaram que a organização criminosa era especializada em transportar drogas da Colômbia e da Venezuela para o Brasil, Estados Unidos e Europa, com atuação estimada em cerca de 20 anos. Fábio foi condenado a cumprir 10 anos e dois meses de reclusão, além de pagar uma multa. A defesa de Fábio manifestou surpresa com a decisão, argumentando que não houve apreensão de entorpecentes durante as investigações e que a sentença se baseia em suposições sobre a presença de drogas em uma aeronave que desapareceu no oceano. A defesa informou que irá recorrer da sentença.