O país enfrenta uma grave crise na área da saúde, com apenas seis mil médicos para atender mais de 33 milhões de habitantes. A situação é agravada pela falta de médicos especialistas, com apenas 60 profissionais de Medicina Interna disponíveis. A Ordem dos Médicos expressa preocupação com a sobrecarga, que compromete a qualidade dos serviços de saúde. A escassez de equipamentos e materiais médico-cirúrgicos nas unidades sanitárias, um problema já conhecido, agrava ainda mais a situação. Os poucos especialistas existentes relatam sobrecarga de trabalho.
"Precisamos de recursos para tratar os pacientes, meios de diagnóstico adequados e expandir os centros de formação de especialistas", afirmou Gilberto Manhiça, bastonário da Ordem dos Médicos. O país tem recorrido a médicos internacionais, mas o objetivo é alcançar a autossuficiência. A Ordem dos Médicos contabiliza cerca de seis mil inscritos, mas muitos não conseguem exercer a profissão devido à situação financeira e ao desemprego.
A Medicina Interna é uma das áreas mais afetadas pela falta de profissionais. O bastonário da Ordem dos Médicos enfatiza a necessidade de maior investimento na formação especializada. "Temos falta de médicos de clínica geral, mas o maior défice é de médicos especialistas. O rácio recomendado pela OMS é de um médico para mil pacientes, mas estamos muito longe disso, o que pode resultar em sobrecarga e desigualdades", explicou Manhiça.
As declarações
Crise na Saúde: País Clama por Médicos Especialistas em Meio a Sobrecarga
Ordem dos Médicos alerta para a escassez de especialistas, sobrecarregando o sistema e comprometendo a saúde da população. Falta de investimento e profissionais qualificados são os maiores desafios.
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