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COP30 em Belém: Por Que a Cúpula Climática Falha em Conquistar Seus Anfitriões?

Moradores das favelas de Belém, as 'baixadas', compartilham desafios climáticos diários e explicam por que duvidam que a COP30 traga soluções reais.
COP30 em Belém: Por Que a Cúpula Climática Falha em Conquistar Seus Anfitriões?
Apesar de toda a discussão sobre a COP30, a conferência internacional da ONU sobre o clima, que ocorrerá na Amazônia, a realidade para a maioria dos 1,4 milhão de habitantes de Belém, no Brasil, está longe das florestas tropicais exuberantes que muitos imaginam. O último censo, de 2022, revelou que 57% da população, cerca de 745 mil pessoas, vive nas chamadas baixadas: áreas informais da cidade, espalhadas por toda Belém. O termo, derivado do português, refere-se ao fato de que esses bairros estão localizados na planície de inundação do rio Guamá, que chega à cidade após percorrer centenas de quilômetros pela floresta. Embora a história oficial registre que Belém foi fundada pelos portugueses em 1616, havia, na verdade, um grande assentamento indígena construído pelos Tupinambá muito antes disso. Hoje, algo desse legado persiste nos moradores das baixadas, de ascendência indígena e afro-brasileira, que continuam a sentir uma conexão espiritual com os rios. “Onde há rio, há vida, há pessoas e cultura”, diz Guido, morador de Jurunas, uma das maiores favelas do Brasil. Mas, com 40% dos limites da cidade de Belém abaixo do nível do mar, e a erosão costeira e as condições climáticas extremas se tornando ameaças crescentes, o rio que dá vida também é uma ameaça crescente para as comunidades. A situação é agravada pelo superpovoamento, com a população aumentando de apenas 250 mil em 1950. Em junho, o primeiro plano de redução de risco
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