Consciência Negra no Rio: Samba, Gastronomia Afro e Memória na Pequena África!

O Dia da Consciência Negra, comemorado em todo o país na quinta-feira, dia 20, agitou o Rio de Janeiro com diversas atividades que realçaram a importância da valorização da cultura afro-brasileira e da reflexão sobre o legado africano na formação do Brasil. Ao longo do dia, foram realizadas rodas de conversa, oficinas, apresentações artísticas e circuitos de memória em vários pontos da cidade. Um dos locais de maior destaque foi o Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (Muhcab), na zona portuária, que concentrou uma extensa programação dedicada a celebrar a resistência e a ancestralidade. No início da noite, o repórter Léo Sant'Anna acompanhou ao vivo o encerramento das atividades, que foi marcado por um dos eventos mais tradicionais do local: o Samba da Dida, em uma região que foi marcada pelo desembarque de dois milhões de africanos escravizados. A chef Dida, que é reconhecida por sua forte atuação na preservação e difusão da culinária afro-brasileira, transforma o pátio do museu em um espaço de convivência, música e celebração. O cardápio elaborado por ela mistura sabores ancestrais e ingredientes que estão historicamente ligados à diáspora africana, enquanto o samba — sempre presente — reforça a potência das manifestações culturais negras. O ambiente é simbólico. O Muhcab está localizado em uma área que carrega profundas marcas da história brasileira: a região conhecida como Pequena África, um território que