O ex-delegado da Polícia Civil do Distrito Federal, Ary Sardella, que foi o mandante do assassinato do jornalista Mário Eugênio Rafael de Oliveira em 1984, recebe uma aposentadoria que ultrapassa os R$ 30 mil. O crime ocorreu durante a ditadura militar, quando o jornalista foi morto no estacionamento da Rádio Planalto, em Brasília. Mário Eugênio, conhecido por seu bordão “Aqui só se fala a verdade, somente a verdade. Doa a quem doer”, havia denunciado um grupo de extermínio composto por policiais e militares, o que resultou em sua execução. O inquérito policial apontou sete suspeitos, mas a maioria cumpriu pena mínima. Ary Sardella, então chefe da Delegacia Especializada da Polícia Civil do DF, e o coronel do Exército Lauro Melchiades Rieth foram identificados como mandantes. Rieth, que já havia apreendido bens do jornalista, foi criticado por Mário Eugênio e também está envolvido no crime. A filha de Rieth recebe uma pensão militar de R$ 35 mil. Ary Sardella, hoje com 88 anos, continua recebendo uma remuneração superior a R$ 30 mil. Sardella, após sua aposentadoria, tornou-se instrutor de tiro e presidente da Federação Brasiliense de Tiro Esportivo, além de atuar como árbitro em competições. Um informativo do Sindicato dos Delegados de Polícia exaltou Sardella como “O mestre do tiro esportivo”. Além disso, Sardella é faixa coral de jiu-jitsu e foi graduado por Hélio Gracie. Outros envolvidos no crime foram o sargento Antônio Nazareno
Chocou o Brasil! Delegado que Mandou Matar Jornalista Recebe Aposentadoria Milionária
Ary Sardella, ex-delegado do DF, mandante da morte de um jornalista em 1984, recebe mais de R$ 30 mil de aposentadoria, enquanto a memória da vítima permanece viva.
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