Um policial militar do estado de São Paulo, que também atuava como ex-professor em uma escolinha de futebol em Formosa (GO), foi preso preventivamente pela segunda vez na sexta-feira, 7 de novembro. A prisão, realizada pela Polícia Civil de Goiás com apoio da Polícia Militar de São Paulo, ocorreu sob suspeita de estupro de vulnerável e outros crimes. As investigações revelaram que o policial usava sua posição como treinador para criar grupos de WhatsApp com crianças e adolescentes, compartilhando imagens e mensagens de cunho sexual. A conduta resultou em sua demissão da escolinha. Mesmo após a demissão, o policial manteve contato com um adolescente de 12 anos, trocando mensagens. Segundo a polícia, ele oferecia cigarros eletrônicos, conhecidos como “pods”, para se aproximar da vítima e cometer o crime. Inicialmente, o suspeito foi preso preventivamente, e seus telefones foram apreendidos em uma unidade militar em Ribeirão Preto (SP). Dois meses depois, a prisão foi revogada, e ele passou a responder em liberdade, sob medidas cautelares. Contudo, com novas evidências, a Justiça determinou sua nova prisão preventiva, cumprida em uma unidade militar paulista. Após os procedimentos legais, o policial foi encaminhado a um presídio militar na capital de São Paulo, onde permanece à disposição do Poder Judiciário.