Um estudo inédito realizado pelo Observatório PUC-Campinas, em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM), aponta a fragilidade das políticas públicas voltadas para as mulheres em Campinas. A pesquisa, que envolveu grupos focais com trabalhadoras sindicais, educadoras e profissionais de entidades socioassistenciais, revela que, apesar dos avanços, a execução dessas políticas ainda é considerada frágil.
A professora Stela Cristina de Godoi, da Faculdade de Ciências Sociais da PUC-Campinas, explica que o estudo destaca a necessidade de aprimorar a estrutura de proteção às mulheres. Ela ressalta a importância do CEAMO (Centro de Apoio e Referência à Mulher), mas aponta a necessidade de expansão, com mais profissionais e sistemas integrados de notificação. A prevenção da violência, segundo a pesquisadora, é fundamental, e questiona o que tem sido feito para mudar a mentalidade das pessoas, especialmente dos homens, em relação à posse sobre a mulher.
A advogada Mônica Tedesco, junto com suas colegas Larissa e Yandra, criou o projeto "Mulheres Invisíveis", que entrega kits de higiene para mulheres em situação de rua. Mônica relata que muitas mulheres estão nas ruas devido à violência doméstica e à falta de alternativas, e não por escolha. Ela aponta a dificuldade de acesso a abrigos e os riscos de violência nesses locais.
A Secretaria de Políticas para as Mulheres de Campinas, em parceria com o CMDM, está fortalecendo o CEAMO
Campinas em Alerta: Estudo Revela Fragilidade nas Políticas para Mulheres e Desafios Urgentes
Autonomia financeira, divisão sexual do trabalho e orçamento limitado: entenda os obstáculos que impactam a vida das mulheres em Campinas e como superá-los.
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