Caldas Novas em Caos: Donos de Flats Impedidos e Polícia Chamada em Batalha Épica!

Proprietários do Riviera Park Hotel enfrentam a WAM em uma briga que envolve hóspedes, regras e a Polícia Militar. A assembleia para destituir a administradora é o ponto central!

Uma nova disputa entre os proprietários do Riviera Park Hotel, em Caldas Novas (GO), e a WAM Riviera Administração Hoteleira, administradora do local, ganhou um novo capítulo. A questão agora envolve o direito de uso dos flats e o impedimento da entrada de hóspedes que já haviam negociado a hospedagem diretamente com os proprietários. A administração do empreendimento negou que os donos dos flats pudessem hospedar quem desejassem, incluindo parentes. O incidente ocorreu na quarta-feira (19/11), véspera de um feriado prolongado, momento em que muitos turistas costumam visitar a cidade. Uma proprietária relatou que é comum, nesses períodos, emprestar o apartamento para convidados. No entanto, alguns convidados e hóspedes foram surpreendidos ao serem impedidos de entrar no hotel. A situação se transformou em "caos" e "constrangimento", com a Polícia Militar de Goiás (PMGO) sendo acionada para acalmar os ânimos. A proprietária explicou que a administradora alterou a forma de reserva sem aviso prévio, obrigando os convidados a apresentar comprovante de pagamento, o que impediu a entrada de alguns. Uma das mudanças destacadas foi o tempo para aprovação da hospedagem. A administradora implementou um novo procedimento obrigatório, exigindo a entrega de cópias com assinaturas do proprietário e convidado com, no mínimo, "três dias úteis de antecedência". Essa mudança afetou as hospedagens previamente agendadas. Em nota, a WAM afirmou que não proibiu o acesso

por decisão própria, mas por inconsistências documentais e casos de uso de apartamentos com restrição judicial para locação de curto período. Mais de 280 unidades possuem decisão judicial que impede seus proprietários de usar plataformas de locação não autorizadas. A empresa alega que as medidas visam proteger os proprietários que cumprem as regras, assegurando a legalidade das operações e preservando a experiência dos hóspedes. A administradora se limita a fiscalizar o cumprimento das normas e decisões judiciais. O impedimento da entrada de convidados ocorreu um dia após o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) estabelecer a regularidade da convocação da Assembleia Geral Extraordinária (AGE), destinada à votação da destituição da administradora. A decisão revogou uma liminar que havia suspendido a AGE, convocada pelo Conselho Consultivo e Fiscal dos proprietários após a reprovação das contas da empresa. Proprietários alegam que a WAM alterou a liberdade de escolha dos condôminos em relação ao aluguel de seus flats, obrigando-os a entrar no sistema pool da empresa. A empresa nega as acusações, ressaltando que veda a exploração hoteleira paralela e irregular. A briga inicial, que era sobre locação, escalonou para denúncias de má administração da empresa, resultando no pedido de destituição da WAM pelos proprietários. Uma desembargadora reconheceu a legitimidade dos condôminos e autorizou a realização da assembleia, após a WAM alegar "abuso de direitos". A desembargadora negou, afirmando que o pedido de destituição se baseia na má administração do condomínio. A nova AGE está prevista para 25 de novembro, mas a WAM ainda não teria acatado a data. A empresa justifica que a nova decisão não autorizou uma AGE diversa, e que a interpretação de que a Justiça liberou uma nova AGE é equivocada.

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