A edição de novembro do projeto Sábados Feministas, na Academia Mineira de Letras (AML), excepcionalmente ocorrerá nesta sexta-feira, 21 de novembro. O ciclo, criado em março do ano anterior, promove reflexões sobre questões femininas e se tornou um evento fixo na programação da AML. Mirian Chrystus, do movimento feminista Quem Ama Não Mata, coordena o projeto.
Nesta edição, no auditório da AML, a psicanalista e pesquisadora Mônica Januzzi, professora da PUC Minas, discutirá o tema “Romantismo e feminicídio à brasileira: quem ama mata?”. Ela apresentará o trabalho de pesquisa de seu grupo da pós-graduação da PUC Minas, que entrevistou mulheres sobreviventes de tentativas de feminicídio. O objetivo, segundo Januzzi, é analisar a presença do amor romântico na violência de gênero.
O Brasil ocupa o quinto lugar em feminicídios no mundo, e o discurso amoroso frequentemente justifica esses crimes. Minas Gerais registrou um feminicídio a cada três dias no primeiro semestre de 2025. Mônica Januzzi ressalta que a maior parte da violência ocorre em relações íntimas, envolvendo pessoas próximas à mulher, menina ou adolescente, relações que muitas vezes são confundidas com amor e cuidado.
No evento, Januzzi explicará como a psicanálise aborda a relação amorosa, mostrando a visão psicanalítica sobre o amor, que, neste contexto, é um “amor mais narcísico, muito egóico, sustentado por um ideal masculino normativo”. Ela utilizará as
Psicanálise e Feminicídio: Mônica Januzzi Revela Verdades Chocantes em Debate Imperdível
Descubra como o amor romântico pode ser uma armadilha mortal. A psicanalista Mônica Januzzi aborda o tema no projeto Sábados Feministas, revelando dados alarmantes sobre feminicídio no Brasil.
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