A Eletronuclear, estatal do setor nuclear, foi adquirida pela J&F Investimentos, do grupo JBS, em uma transação que movimentou R$ 535 milhões. A operação marca a entrada dos irmãos Joesley e Wesley Batista no setor de geração nuclear. A Âmbar Energia, braço elétrico da J&F, passa a deter 68% do capital total da Eletronuclear, embora o controle da estatal permaneça com o governo federal. A transação é vista como um reforço financeiro para a empresa, que enfrenta dificuldades para custear as obras de Angra 3. A Âmbar também assumirá obrigações financeiras da Eletrobras, incluindo garantias e a integralização de debêntures com a União no valor de R$ 2,4 bilhões.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, a estatal enfrenta grave desequilíbrio financeiro e risco de insolvência. Para a J&F, o negócio representa uma ampliação estratégica de portfólio. Para a Eletrobras, a transação é um passo importante para reduzir riscos financeiros e liberar capital para novos investimentos.
Em meio a essa mudança, Sinval Zaidan Gama, presidente interino da Eletronuclear, renunciou ao cargo, alegando motivos pessoais. Ele permanecerá em suas funções até a nomeação de seus substitutos, garantindo a continuidade administrativa e operacional. A empresa afirma que a Eletronuclear segue operando normalmente.
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