Bomba! Haddad Revela Detalhes Explosivos Sobre Encontro Lula-Trump: O Que Vem Por Aí?

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou otimismo em relação ao encontro presencial entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Haddad acredita que a reunião será ainda mais proveitosa do que a conversa por telefone que os líderes tiveram em 6 de outubro. Em entrevista à GloboNews, Haddad destacou a "suavidade e maturidade" demonstradas pelos presidentes durante a ligação. Ele relatou que a conversa foi "muito amistosa desde o início". Haddad informou que Lula manifestou a Trump não ter inimigos e demonstrou interesse em debater "qualquer assunto", incluindo questões monetárias e a situação da Venezuela. O ministro mencionou que Trump chegou a rir durante a conversa e que o nome de Bolsonaro não foi citado. O encontro entre Lula e Trump está sendo planejado para o próximo domingo, dia 26, em Kuala Lumpur, capital da Malásia, durante a Cúpula da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático). Haddad previu "boas notícias" e argumentou que não há motivos para desavenças, dado o que os países têm em comum. Ele também defendeu a importância de manter acordos com a União Europeia, a Asean e o continente americano. O ministro classificou as ações da oposição como "um tiro no pé", acusando-a de convencer setores do governo dos Estados Unidos a sobretaxar o Brasil, e criticou a "inconsistência" da oposição. Questionado sobre uma possível candidatura em 2026 ao Senado ou ao governo

de São Paulo, Haddad foi enfático: "Não sou candidato". Sobre a taxa Selic, que atualmente está em 15% ao ano, Haddad reiterou que a considera "restritiva demais" para o cenário atual, embora reconheça que a política monetária é de responsabilidade do Banco Central e que suas opiniões sobre os juros são apenas "opiniões". Haddad citou um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI) que aponta o BC brasileiro como historicamente um dos mais "hawkish" do mundo. Ao ser perguntado sobre a atuação do BC sob a presidência de Gabriel Galípolo, que foi indicado por Lula mas promoveu um aumento dos juros, Haddad disse que é cedo para avaliar, pois a gestão tem menos de um ano e começou com "problemas graves a administrar". O ministro elogiou a gestão do ex-presidente do BC Ilan Goldfajn (2016-2019), indicando que o BC foi sensível às suas ideias durante o período. Haddad negou que Ilan tenha sido auxiliado pela política fiscal, com a criação do teto de gastos, para manter os juros baixos, e mencionou que o déficit primário se manteve em torno de 2% do PIB e que o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou a "Tese do Século", com impacto nas contas públicas. Haddad também afirmou que a inflação está em queda e que as projeções do mercado indicam um IPCA abaixo de 4% no final de 2027. Ele lembrou que Lula também acredita que os juros estão excessivamente restritivos. Sobre o projeto de lei que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil, Haddad disse desconhecer qualquer "pegadinha" e afirmou respeitar o relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), mas desconhecer erros no projeto aprovado pela Câmara. Ele ressaltou que estão abertos a analisar qualquer argumento que seja apresentado pelos técnicos da Fazenda. Renan tem manifestado publicamente a necessidade de ajustes no texto aprovado pela Câmara, mas sem que ele retorne à análise dos deputados, o que poderia gerar questionamentos judiciais. Haddad afirmou que, caso seja necessário, farão os reparos, e que preza muito o relator do projeto no Senado, tendo enviado dois de seus secretários para audiências públicas na Casa Alta. Ele mencionou que Renan entrou em contato e que os secretários permaneceram à disposição da equipe técnica do senador.

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