Angola está a trabalhar arduamente para sair da "lista cinzenta" do Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI), à qual foi submetida no ano passado. O país prepara-se para aprovar a Proposta de Lei sobre o Regime Jurídico do Beneficiário Efetivo. O diploma foi analisado na sessão ordinária do Conselho de Ministros, sob a liderança do Presidente da República, João Lourenço. Durante a sessão, foram apreciados diversos diplomas e projetos de decretos presidenciais que serão enviados à Assembleia Nacional. Entre eles, destacam-se a Proposta de Lei de Bases da Saúde e a Proposta de Lei sobre o Regime Jurídico do Beneficiário Efetivo. Esta última visa regulamentar o benefício efetivo de pessoas coletivas e entidades jurídicas. De acordo com o ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Marcy Lopes, o diploma é resultado de recomendações do GAFI. O governante explicou que este diploma faz parte de um conjunto de leis e projetos de diplomas legais que Angola precisa aprovar, em resposta às recomendações do GAFI. Em outubro do ano anterior, o GAFI colocou Angola na lista de monitorização forçada, conhecida como "lista cinzenta". O ministro afirmou que essa situação obriga o país a corrigir várias irregularidades legais e operacionais.