O que exatamente estamos escondendo? Muitas pessoas temem que as futuras IAs sejam muito inteligentes, capazes de nos persuadir, manipular e até mesmo substituir. Diante disso, surge a ideia de que precisamos de líderes para nos proteger dessa enxurrada de conhecimento. Mas, talvez o risco real não seja a superinteligência, mas sim a semelhança excessiva entre elas.
Em uma tentativa de nos proteger dos riscos da inteligência, a Europa parece estar conduzindo um experimento em larga escala de semelhança institucionalizada. A Lei de IA define o que não pode acontecer, enquanto o programa Apply AI define o que deve. Entre essas duas estruturas, o espaço para a verdadeira variação está diminuindo.
Frédéric Bastiat já alertava sobre táticas semelhantes há 175 anos. Ele observou que a desaprovação de soluções estatais não significa que os problemas não sejam reais. Na verdade, os problemas podem ser criados pelas próprias regulamentações destinadas a controlá-los.
Regulamentações financeiras, como demonstrado há uma década, aumentam o risco sistêmico, pois impõem conformidade e introduzem comportamentos correlacionados. Regras objetivas criam ativos favorecidos regulatoriamente, que são mais arriscados do que parecem, levando todas as entidades regulamentadas a se voltarem para eles. No entanto, quando o verdadeiro risco desses ativos se revela, todo o sistema sofre. Isso pode estar acontecendo na IA, pelo menos na Europa.
A regulamentação visa
A Inteligência Artificial em Risco: A Europa Está Cavando Sua Própria Cova?
A Europa está conduzindo um experimento em larga escala com a semelhança institucionalizada, o que pode ser o maior risco de todos. A regulamentação da IA pode estar nos levando a um futuro perigoso.

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