Em uma decisão contundente sobre a crescente ameaça da personificação e deturpação impulsionadas pela inteligência artificial, o Tribunal Superior de Bombaim concedeu ao ator Suniel Shetty uma liminar urgente contra o uso não autorizado de sua imagem e voz por meio de deepfakes e conteúdo gerado por IA. O juiz Arif S. Doctor, em uma ordem emitida em 10 de outubro e disponibilizada em 13 de outubro, descreveu o material infrator como "uma combinação letal de uma mente depravada e o uso indevido da tecnologia, resultando em danos aos direitos de personalidade do autor". O tribunal ouviu a ação comercial de Shetty, que busca proteger seus direitos de personalidade, privacidade e dignidade sob o Artigo 21 da Constituição e a Lei de Direitos Autorais de 1957. O ator procurou o tribunal após descobrir uma série de imagens e vídeos gerados por IA circulando online, que o retratavam falsamente, bem como sua família, em contextos obscenos e enganosos. Esses conteúdos estavam hospedados em plataformas operadas pela Meta e X Corp e promovidos por várias entidades conhecidas e desconhecidas.
O juiz Doctor decidiu que "a criação e o upload não autorizados de imagens deepfake do autor em plataformas de mídia social constituem uma grave violação não apenas de seus direitos de personalidade, mas também de seu direito de viver com dignidade". O tribunal observou que tal exploração, especialmente quando usada para associar falsamente o ator a sites de jogos, serviços
Tribunal Detona Deepfakes de Suniel Shetty: Tecnologia Usada de Forma Depravada!
Justiça proíbe uso não autorizado da imagem do ator em conteúdo gerado por IA, após ele ser falsamente retratado em contextos obscenos e enganosos.

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