A União Europeia consolidou um acordo político para implementar o 19º pacote de sanções contra a Rússia, visando privar o Kremlin de recursos financeiros cruciais para a sua máquina de guerra, especialmente através da restrição das exportações de gás natural liquefeito. A iniciativa surge um dia após o presidente norte-americano, Donald Trump, ter imposto sanções à Rússia pela primeira vez devido ao conflito na Ucrânia. O novo conjunto de sanções da UE inclui o bloqueio total das importações de Gás Natural Liquefeito russo a partir de 1 de janeiro de 2027, além de severas restrições financeiras que dificultam as transações com bancos russos e instituições em países terceiros. Medidas adicionais foram tomadas contra os sistemas de pagamento russos. A chefe da diplomacia da UE também anunciou a restrição dos movimentos de diplomatas russos, com o objetivo de combater as tentativas de desestabilização. O pacote também mira a chamada “frota fantasma” russa, que já contabiliza mais de 118 navios sancionados, e impõe limites à exportação de tecnologias sensíveis, como inteligência artificial, dados geoespaciais e componentes metálicos críticos. Empresas da China, Índia e outros países que apoiam a indústria militar russa também foram incluídas nas sanções. O presidente ucraniano expressou satisfação com a decisão, considerando-a fundamental para pressionar Putin a encerrar a guerra.