O Presidente de Madagáscar, Andry Rajoelina, alertou neste domingo sobre uma tentativa de golpe de Estado em curso no país. A declaração do presidente surge em meio a um cenário de crescente instabilidade, com soldados expressando apoio aos protestos liderados por jovens. As manifestações tiveram início em 25 de setembro, motivadas pela escassez de água, eletricidade e oportunidades de emprego, mergulhando o país em uma crise política. As queixas populares representam um desafio significativo ao governo de Rajoelina, que foi reeleito em 2023. As tropas da unidade de elite CAPSAT instaram no sábado os demais militares a desobedecerem às ordens e a apoiarem os manifestantes. Neste domingo, a unidade afirmou ter assumido o controle das operações de segurança, coordenando todos os ramos das forças armadas a partir de sua base nos arredores da capital, Antananarivo. O Ministério da Defesa e o Estado-Maior General das Forças Armadas optaram por não comentar o assunto. Um repórter da Reuters testemunhou três pessoas feridas após disparos próximos ao quartel da CAPSAT, embora não tenha havido relatos de confrontos em andamento. Em um comunicado nas redes sociais, o gabinete de Rajoelina denunciou uma "tentativa ilegal e violenta de tomada de poder", apelando ao "diálogo para resolver a crise". As Nações Unidas informaram que pelo menos 22 pessoas morreram e 100 ficaram feridas durante os protestos.
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