A votação do Projeto de Lei (PL) Antifacção, marcada para amanhã, enfrenta turbulências. O deputado Motta expressou a necessidade de urgência na aprovação da proposta, mas o texto original não agrada o governo, autor do projeto. A responsabilidade do PL foi entregue ao secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, que se licenciou do cargo para atuar em Brasília. Derrite já apresentou quatro versões do parecer, mas nenhuma delas foi aceita pelo governo. Parlamentares da base alegam que o texto pode blindar políticos de investigações e enfraquecer a Polícia Federal. A escolha de Derrite como relator gerou descontentamento e foi vista como provocação. As mudanças no texto inicial foram motivo de embates. O relator tem encontrado dificuldades para conciliar as diferentes visões. A semana, afetada pela COP em Belém e pelo feriado da Consciência Negra, pode dificultar a votação. A primeira versão do projeto transferia aos estados a competência da PF para investigar crimes de facções, mas o relator precisou retroceder e manter a responsabilidade da corporação. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, afirma que a última versão ainda não é satisfatória, pois compromete o orçamento da PF, prejudicando o trabalho da corporação. No fim de semana, deputados da base discutiram a possibilidade de mudar a relatoria. O deputado Rogério Correia (PT-MG) declarou que Derrite perdeu a condição de relator após ser visto em um jantar
Urgente! PL Antifacção em crise: Derrite enfrenta resistência e votação em risco
Governo insatisfeito com o projeto e relator sob pressão. Entenda a batalha nos bastidores e o que está em jogo na votação do PL Antifacção.
0
visualizações
0
curtidas
0
comentários
0 Comentários
Entre para comentar
Use sua conta Google para participar da discussão.
Política de Privacidade
Carregando comentários...
Escolha seus interesses
Receba notificações personalizadas